terça-feira, 12 de maio de 2009

Débora Graciano por Cláudia Turozzi


O nome dela é Débora Graciano. Os amigos a chamam de Debby.
Ela chegou em minha vida a mais ou menos 2 anos. Veio em formato de música. Voz bonita, afinada...
Mas sua voz não cantava qualquer coisa. Não!
Cantava palavras que traziam consigo uma sensibilidade rara: “A música vai fluindo dos meus lábios e sua voz, e num instante os meus segredos se tornam canção...”Foi uma coisa surpreendente. Em muito pouco tempo as músicas da Débora estavam todas dentro de mim. E eu acabei me aproximando dessa pessoa ímpar, da sua família, e ela sempre me recebendo com o maior carinho do mundo em sua casa, para que pudéssemos trazer a nossa realidade, a fantasia musicada!
Hoje tenho a Debby como uma grande amiga.
Amiga que mesmo sem saber, e não foram raras as vezes, que sua música me confortou o coração, para que os sofrimentos da vida pudessem ter um peso mais leve...
A música é o seu ofício. É nela e para ela que a Débora se entrega em meses e anos. Duração de um tempo que não tem como mensurar, porque você com sua poesia me faz esquecer que o relógio existe.
Na canção “Nina” você canta a alegria de receber uma filha que ainda está por vir. Eu ouvi a canção naquele dia, no improviso de voz e violão, e mesmo sem nunca ter experimentado a felicidade de gerar uma vida, pude sentir o que é a alegria de ter um filho nos braços...
Continue pensando em mim ao cantar para a Nina. Pois tenho por ti um carinho, um amor e um respeito de mãe.
Porque você é assim. Você me dá o que nunca foi meu. Você me ajuda a endireitar meu caminho. E me deixa feliz! Ainda que a sua música não me livre da dor...

Você é muito amada!!

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